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Quem nada tem não tem nada a perder

Ano de eleição, tempo de analisar as propostas de cada candidato, perceber e analisar o que seria, de fato, melhor para a população. Foi a partir desses pensamentos que, de repente, deparei-me pensando sobre um assunto importante: a legalização do porte de armas. Muitos representantes do Estado e muitos outros indivíduos já se manifestaram sobre o assunto e uma grande parcela dessas pessoas se mostrou a favor do porte de armas por civis. Pensando se, realmente, isso é necessário ou não, comecei a me lembrar de certas coisas que já ocorreram comigo e que já li em alguns lugares e, a partir disso, percebi que não sou a favor de tal ação. Lendo o texto de Gregório Duvivier sobre os estágios do assalto, percebi que todas as etapas que ele cita em sua crônica realmente passaram pela minha cabeça após eu ser assaltado duas vezes. Na segunda vez que eu fui furtado, eu estava sozinho, fui cercado por três jovens portando facas em suas mãos, levei tapas na cara e fui ameaçado de morte, mas,...

A noite em que eu imaginei a minha própria plateia

Ontem à noite, estava assistindo Friends, algo que tem acontecido frequentemente em todas as últimas noites das últimas duas semanas. Eu sinceramente cansei de tudo o que eu estava fazendo antes. Não é só o isolamento, é mundaréu de coisas vindo ao mesmo tempo e eu tenho que me contentar em não fazer nada, porque não há nada que possa ser feito por mim. Mas, enfim, o motivo desta escrita não é o que tem se passado, mas sim o que eu pensei e senti na noite anterior. Certamente, eu lembrei de que eu não cresci com um pacote de televisão por assinatura em casa e nunca tive computador por muito tempo devido às limitações impostas pelos meus pais (tem lá seu pontos positivos e negativos). Lembrei do quanto eu achava essa sitcom engraçada quando eu via alguns trechos de seus mais de 200 episódios quando eu me hospedava em algum hotel ou na casa de alguém e agora eu, finalmente, tenho acesso a tudo e posso ver tudo e me sinto exatamente como eu imaginei que me sentiria quando tudo isso fosse ...

Por que, seu dotô?

O que é ser doutor? Essa pergunta, que aparentemente parece simples de ser respondida, gera uma verdadeira polêmica entre as pessoas. Uns responderiam a está questão da seguinte forma: doutor é quem tem doutorado. Já outros diriam o seguinte: doutor é o médico ou o advogado. Em alguns casos, esses últimos poderiam até adicionar aqueles que têm doutorado para responder a pergunta. Todavia, essa é uma das discussões mais frequentes tanto nas redes sociais, como também dentro das universidades brasileiras. Há dois grupos opostos que travam verdadeiros conflitos onde estiverem apenas por causa dessa pergunta. Não há um consenso. Há discussões que, na maioria das vezes, não levam a lugar nenhum. Mas afinal, qual é a definição dessa palavra de seis letras? Há só uma resposta? Os dois grupos estão certos ou apenas um está? Há diferença entre o doutor perante a sociedade e o doutor acadêmico? Indaguei-me sobre essa discussão recentemente e percebi que eu não sabia o que era, de fato, ser ...

Não são as Olimpíadas, mas é o vestibular

Antes de mais nada, gostaria de agradecer a alguns colegas por terem tido tempo e paciência para perguntas sobre o assunto do texto a seguir. Não dá para citar todos os nomes aqui, mas gostaria de dizer muito obrigado a vocês. Vocês são demais!! O que esperar do futuro? Bom, aparentemente, não se pode esperar nada dele, porque está tudo indefinido. Nada aconteceu. O problema é quando você acorda todos os dias e vai fazer algo que irá determinar o seu futuro. DEUS! Isso gera muita agonia. Somos seres humanos e sempre criamos expectativas ou fazemos planos do que virá acontecer em nossas vidas amanhã ou depois. Por isso, é impossível acordar e não pensar no que você vai ter que fazer o dia inteiro, para que o seu sonho ou desejo esteja mais próximo de se tornar realidade. É mais ou menos assim que é o dia a dia de um vestibulando. Primeiro, já vou logo adiantando, essa vida de vestibulando não é nada fácil, assim como nada na vida é. Antes de qualquer coisa, a gente tem que para...

APENAS UMA QUESTÃO

Antes de qualquer coisa um esclarecimento: não sou nenhum especialista no assunto e essa é apenas uma opinião. Pois bem, sinto um pouco de dificuldade de falar sobre política e questões sociais porque, em minha opinião, elas são apresentadas de uma forma extremamente complexa, mais ainda do que elas realmente são. Mas então, primeiramente, eu acredito que um dos grandes problemas de nosso país é a falta de compreensão de nossa história como nação e isso é fruto de uma educação bastante controvérsa. Estava lendo um livro mais cedo e me deparei com a seguinte frase: muitos brasileiros têm a errônea ideia de que todos os problemas do país sempre aconteceram e sempre acontecerão. Realmente, é muito comum encontrar várias pessoas com esse ponto de vista. Sem dúvida alguma, temos um grande problema quando o assunto é educação. Muitos defendem a ideia de que o país não tem jeito porque eles não sabem os motivos que o levaram ao atual estado. Toda vez que me deparo com um assunto ...

A NOSTALGIA E SUAS HISTÓRIAS

Em alguns momentos de minha vida, já passei por umas situações bem inusitadas e até certo ponto engraçadas e traumáticas. Esses dias, um de meus amigos lembrou do episódio em que eu cai de bicicleta. Levei um tombo tão feio que a queda pareceu como se eu estivesse brincando de Superman, ou que eu estivesse tentando imitar o personagem daquele filme E.T., mas aí lembrei que não sabia voar e me espatifei no chão. Porém, como um bom aluno, ainda que todo ensanguentado, fui fazer a prova de física que foi marcada para acontecer naquele dia. Até que tirei uma boa nota. Valeu a pena a queda. Só que não. Outra hora, lembrei-me da vez em que um carro passou por cima do meu pé enquanto eu voltava para casa. Foi algo meio estranho. Eu estava com sono e de repente senti um peso em meu pé direito. Olhei e vi que era um carro. De primeira vez, por incrível que pareça, não me espantei, mas em questão de segundos, dei-me conta de que um CARRO estava em CIMA do meu PÉ. Bati no carro até a mulher...

Nos tempos de escola

Ultimamente, não ando com muito tempo e nem com muitas ideias novas. Mas há alguns dias lembrei-me de um professor bem ´´ vida loka`` do meu ensino médio. A gente o chamava de Mestre, embora algumas vezes  ele preferia ser chamado de Deus( É, ele era bem maluco). A gente adorava as aulas dele, bom, pelo menos a maioria parecia gostar muito dele. Minha turma e eu tínhamos acabado de entrar para o primeiro ano, então, quando vimos um professor tão locão era de se esperar que ficássemos fascinados. Uma das aulas mais fascinantes foi quando ele ensinou aos meninos como paquerar as meninas utilizando as nossas disciplinas. Embora eu nunca tenha utilizado essa técnica do Mestre, até hoje me lembro do quanto foi engraçado. Foi mais ou menos assim: 1° Etapa – Você está andando de boa na escola e de repente, você vê o amor da sua vida. Você para alguns segundos e admira a sua amada com aquela cara de bobão; 2° Etapa – Você chega com tudo nela e diz: amanhã, cinema só eu e você à...